NA MADRUGADA FRIA *

Ela saiu pela madrugada fria.
Seu coração em dois dividido.
No peito aquela alma se sentia
Sem brilho, um escuro vertido...

As lágrimas eram seu alimento...
Sentia-se um farrapo de gente
Sem apoio, confiança e sustento.
Na impureza da vida divergente.

Nada lhe apetecia o riso na face...
A indigência não lhe permitia
Oportunidade de escolha, realce
A sua máscara de beleza vazia.

Poema Inédito!
Núcleo Temático Romântico.
Ibernise. Indiara(GO), 10.03.2008.
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