O Clamor
Num canto sendo observada de longe
Por potestades espirituais e humanos alienados
Comandados por um sistema perseguidor
De dentes afiados
E unhas encapsuladas
Por um gel ardil
Ou no acrílico de hipocrisia
Tentam ofuscar o brilho dos meus olhos
Calar a minha voz
E, indubitavelmente manchar o meu coração
Ruídos, croac, croac, croac, era o Abutre
Ou era a Águia?
Pi, pi, pi, pi, ouvi uma Andorinha rejeitada
Sozinha na rua do Quartzo
Embaixo da moita, SSSSSSSSSSSS, a astuta Serpente, enganadora
À esquerda, uuh,uuh,uuh, a Coruja a chirriar;
Na esquina, auuuuu, auuuuu, auuuuu, avistei um Lobo a uivar
De repente sinto um abraço de uma Ovelhinha méééééé
Radiante que veio rapidamente, na retaguarda e trouxe bálsamo
de Esperança recheado de vigor
E, sem delonga chega um canto
penetrando no fundo d'alma
"O universo clama, a estrela se apagou
Ali estava morto o Cordeiro
Seu corpo lá no madeiro
Seu SANGUE derramado por ti e por mim
Lágrimas rolam sem parar
Há uma guerra
As trevas tentam parar a Luz
As Boas Novas de Salvação
Mas, saiba que nada vencerá
O Leão da Tribo de Judá
Ele é o Pão da Vida
Clama-me e te responderei, anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabe.