NOITE DE CÃO!
Ontem, à meia-luz , à meia-noite,
Olhos fixos no teto, nem piscava ,
Corpo anestesiado, alma em combate
Ah, só quem já sentiu entenderá...!
Dor lancinante, imobilizadora...
Tamanha era, que abafava os gritos
Impedia que lágrimas transbordassem
Pelos olhos áridos, ressequidos
Alma mergulhada em lágrimas
- Como herói mortalmente vencido -
Tombou na madrugada, no solo sagrado
Afogou-se nas próprias lágrimas e sangria...
Ontem, eu não chorei,
Morri...!