MEUS TEMORES

Noto inquietudes preocupantes,

Um interior dividido se apossa então de mim,

E numa avalanche elas se afloram,

Sem se preocupar com meus anseios,

Que julgo inatacáveis e invioláveis,

Diante de meus propósitos evidentes,

E consulto meu coração silencioso.

As respostas afloram em avalanches,

Mesmo diante de meus argumentos,

Que são calçados em vivências sofridas,

Muitas vezes de recordações tristes,

Outras no entanto de júbilos que vivi,

Intensos num amor que me sorria,

E correspondia sem sofrer decepções,

tantas eram as plenitudes alcançadas.

Dividido diante de todas argumentações,

Consulto então minha alma que está inquieta,

E dela me baseio para tirar as conclusões,

Serenas diante das ponderações,

E num desfilar que até me angustiou,

Relatou com sua calma que conhecia bem,

Que o mundo está numa séria oscilação,

De conflitos que surgem aos montões,

Guerras que destroem vidas e patrimônios,

E a natureza que está sendo devastada,

Podendo causar sérias complicações,

Para a geração futura que irá surgir,

E meus temores então se justificam.

Jairo Valio

Jairo Valio
Enviado por Jairo Valio em 07/07/2023
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