Carnaval Chorado
Zé Pereira acordou triste,
Neste sábado bem diferente,
A multidão já não existe,
Não se ouve o frevo estridente...
Um vírus matou a alegria,
Fez chorar o meu coração,
Vou trocar a minha fantasia,
Por um lápis, papel e solidão.
De hoje até quarta feira,
Não se brinca daquela maneira,
A máscara tive que mudar.
Já saudoso da minha doideira,
Ouço os versos de Luiz Bandeira,
Sem o frevo "é de fazer chorar..."
OBS. Texto escrito durante a pandemia.