Nostalgia Distorcida
Olhar para trás é o medo e a confusão
De idealizar o imperfeito, mas com potencial
Mesmo quando eu tenha sido soterrado de imperfeições
Nunca capaz de viver sem conviver com o sofrer
De perder e reaver pedaços para posteriormente desaparecer
Em um obedecer e me esconder e receber
Punições por não aceitar apenas perecer
Em outro desprazer que emerge do amanhecer
Embora ainda consiga escrever
É impossível descrever o que foi conviver
Com o desvanecer daquilo que amei
E tudo que pensei que iria estar OK
Em simplesmente me despedir e seguir
Em direções diferentes para nosso recíproco bem
Mas amores queimam como vela e amizades voam como folhas
E me encontro encoberto pelo vácuo do arrependimento
E da solidão de não ter ninguém exceto a vasta e anônima
Multidão
Onde eu não seria um
Este mérito ficaria para quem é completo
Não sou nem um terço dos sonhos que eu gostaria de ser
Meus sonhos se queimaram como se eu os acendesse
Mas apenas os tragasse e jogasse fora como um cigarro
Meus amores se perdem como se eu esquecesse
Que a felicidade tem prazo de validade
Meu amor por mim mesmo se esqueceu
De se apresentar a mim e cresci precisando
De alguém para me amar e me fazer acreditar neste desastroso
Eu