Margens
Nas margens de um rio
Corre os versos da minha poesia
No embalo da saudade eu crio
A realidade de um novo dia.
Nele eu vivo...Nele eu morro...
Eu me encontro, eu me perco...
No passar dos segundos eu corro
Para não ver as lagrimas caindo do teu rosto.
Nas águas do rio decodifico minha poesia
Entendo a amargura dos versos
Que nas margens eu via.
Me molho em versos criado
Pela minha agonia
E assim morro embalsamado ao nascer do dia.