Margens

Nas margens de um rio

Corre os versos da minha poesia

No embalo da saudade eu crio

A realidade de um novo dia.

Nele eu vivo...Nele eu morro...

Eu me encontro, eu me perco...

No passar dos segundos eu corro

Para não ver as lagrimas caindo do teu rosto.

Nas águas do rio decodifico minha poesia

Entendo a amargura dos versos

Que nas margens eu via.

Me molho em versos criado

Pela minha agonia

E assim morro embalsamado ao nascer do dia.

Vagner Alves
Enviado por Vagner Alves em 21/11/2007
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T746557
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