Descaminhos
Procuro, como
quem fuça, criança
xereta e cai! Despencada
assim estou no chão.
você teceu
amaldiçou
momentos de lágrimas
ultrapassada, maldita!
Eu mexida....
reviraram
meu eu em mim!
Pela lança do dragão
um cenário algoz,
decepção e dor
penas ou plumas
descaminhantes
vão-se ... vão-se ...
Foram!
Já nada mais
resta aqui agora.
Entardecer cinzento,
mudo, breu e patético!
Quero perguntar
e não me atrevo
preciso ouvir e
e me faço surda, não vejo.
Paralisada, dormente
no meu eu
e...
enlouquecidamente
retorno, crio asas
e em sigilo proponho:
me diz: Quem?
08/06/2007