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A ansiedade,
Que em meu peito arde,
Não insiste em ceder,
E esse vazio, e aperto que o meu coração e
Invade,
Me convence que irei morrer...
O meu corpo frágil deita na cama, tenta dormir o sono que nunca vem,
A insônia sorrateira, se prolonga na noite inteira, deixando me ao desdém...
As memórias e lembranças, afagam minhas lágrimas, a saudade e sua perseverança, me conhecem, e dizem que essa não é minha casa...
Já faz tempo eu sei, eu me perdi durante meu crescimento, a verdade é que esperamos coisas, as quais nunca vem, e nos decepcionamos....
O meu "eu" de agora deve está pensando nesse momento, se perguntando quem eu sou, como nesse presente descontente, no qual só me resta a dor.
E eu escrevo ao ermo, palavras de desespero, peço ajuda ao desconhecido, e em meus erros sinceros, peço desculpas, minha alma solene, sempre transmuta. Eu não sou a mesma, e nem sei quem quero ser... Talvez alguém do meu passado, (antigo eu) o qual eu costumavam conhecer...
—Eu não sei quem sou,
[Indigente.