Caos, Dentro de Mim
Havia uma mulher solta
Perambulando no caos
Engolindo a si mesma
Exausta de ser o suporte de sua alma
Clamou aos céus pelo juízo final
Da sua bolsa tirou um cigarro aliado
Já era fato que o fim chegaria
Em seu rosto as águas sagradas de suas lagrimas
E antes que o cigarro apagasse, o agradeceu pela companhia de sempre
Já era manhã, a terra em gestação matinal paria o sol
Corvos e penumbra seriam o cenário perfeito
Mas havia ali lindas borboletas e campos floridos cultuando a vida
Num deslize sentimental, quase voltou atrás
Mas não podia, não poderia, não
Subiu na boca do mais alto vulcão
Bela e fogosa
Observou as lavas redentoras
Mergulhou esperançosa
E foi queimada.