DESCULPAS INFINITAS
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É assim o que se vê no infinito
No fim daquela visão agora distante
Nada além do que se via era bonito
Nada e ninguém era mais interessante
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Nada mais havia naquele coração
Nada, além de lágrimas sentidas
Amargas lágrimas da dura desilusão
Rolavam-se da face sob despedidas
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Desculpas eram pra ela o único meio
Continuar a sentir na pele aquele amor
Não morrer era para ela o único motivo
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Mantê-lo vivo de quando ele para ela veio
De mansinho foi-se retirando aquela dor
Ao demonstrar aquele desamor nocivo...
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(Simone Medeiros)