POST MORTEM

Como em um despertar!

como um sono profundo!

Percebi a dona dos meus sentimentos,se afastar,cada vez mas,de mim.

Com uma consciência tardia, chorei noites e mas noites,a perda do seu querer.

E só, cercados de meus amargos lamentos.

Temi, esvaziar me,de tanto, rancor!

Percebi,de forma grotesca e horrorosa,que nascia uma mudança de pensamentos, dentro de mim.

O amor, dera lugar ao desamor?

O equilíbrio, abriu as portas para o desequilíbrio?

A ventura,abriu espaços para a desventura?

O nosso amor,que era,o melhor,que a existência tem a oferecer, quando se findou,me deixou de luto!

Eu que a amava, muito mais do que o sol,a lua,as estrelas.

Eu que a idolatrava ,como uma Deusa.

Eu que a tratava,como uma rainha,se antes,era uma condição de rei,hoje me encontrava na simples posição de súdito.

Encontra me assim, perdido!

Encontra me assim, desiludido!

Perdido,revivo um tempo,que já passou!

Perdido, tenho vontade de chorar!

Hoje,no silêncio da esperança,teimo em colocar ordem,nas minhas queixas internas.

Pois é necessário está em paz dentro de um homem;seus sentimentos,sua alma e seu coração!...

...Seria tão bom,se meus sentimentos me deixasse em paz,se morpheu, torna-se meu amigo,de todas as noites,para que logo ao deitar ,eu adormecesse, rapidamente.

As preocupações cotidianas, tornaram se meu despertar!

-Alan Jefferson

24/09/2013

Alan Jefferson (Taberna poética)
Enviado por Alan Jefferson (Taberna poética) em 11/07/2020
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