São tempos difíceis, Samael.
Sai das profundezas
de um mar gélido de culpas
dor, angústia,
jogando-me nas masmorras do seu amor.
Não foi uma escolha inteligente,
águas conhecidas, profundezas desbravadas,
arriscando-me a dizer que sangrei
embaixo do mar quando você se afogou.
Mas hoje, o sol me queima a pele,
arde minha alma com chamas do inferno.
Que dor.....
São tempos difíceis, Samael.
Subi em esperança de alegria,
encontrei maneiras diferentes de despir
minha já cansada alma doente.