Tormento

Tenho algo em mim que desconheço

Essa dor que às vezes ri e às vezes chora

Que faz de mim poço de mágoas que não esqueço

E na minha alma a solidão mora

Não há no mundo tristeza maior

E todos os poetas hão de me entender

E chorar na minha cova quando eu morrer

E esses meus versos vão ser

Grito, angústia e tormento

Abraçando quem da morte quer viver

Transformando em poesia o tormento

E se dessa dor eu não morrer

Mesmo chorando vou escrever

Até que reste só poesia e não mais sofrimento.

Aspirante a Poeta e não Poetisa
Enviado por Aspirante a Poeta e não Poetisa em 14/06/2020
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