Abismo
O “pretérito” passa
O “futuro” vem
Tenho tantos amores na vida
Mas não tenho ninguém
Tenho todo tempo do mundo
Mas não tenho tempo de alguém.
Vivo em todos os Oásis
Mas não usufruo de nenhum Arem
Tão como viver à nascente e morrer de cede
É como se a realidade não bastasse
Cansar-se ao dormir na rede
Olhar para trás e perder-se
Tal como se vida me matasse
Tenho tanto amores na vida, ausente
Tenho todo tempo do mundo, faltasse
De todos os tempos me perco no “presente. “