Poema sem nome I

Vazio, escuro, sem luz

Coração

Tenta enganar, tenta sentir

O sentido que não se sente

O que te salva do presente?

Prefiro sair.

Procurar algo.

O que prende impede de ir

São linhas que devem riscar

Riscando cair

Nas mãos

De quem finge ser feliz

E gosta de ver a chuva

Queria imitá-la

Subir, tão alto,

Cair e desaparecer

Sejam anjos

Fios de informações

Se contorcem de dor, por não poder chorar

As páginas que são preenchidas

Sempre caem

São muitas, mas a vida

Sempre vai

E me deixa só

Com as palavras

Que deveriam ser belas

Josué Alves
Enviado por Josué Alves em 15/11/2019
Código do texto: T6795858
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.