Eu me basto a mim mesmo,
E me socorro em meus sonhos,
E me envolvo em minhas fantasias,
Mantos sagrados que me protegem.

Se um dia eu descobri teu olhar,
Foi por descuido, não estava a procurar,
Guardeio com devoção no sertão do coração,
Até este dia que se está a lamentar.

Me retiro deste enlace com tristeza,
Pois tua vida não pretendo atormentar,
Só te peço para manter sempre comigo,
O pedacinho daquele velho e doce olhar.
Luís Lisbello
Enviado por Luís Lisbello em 20/10/2019
Reeditado em 01/11/2019
Código do texto: T6774222
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