TOMBO

Se o verão já não persiste

Se o fagueiro inverno não mais aspira

Se a primavera já não inspira

O amor não mais existe

Se o canto já não vive

Se as estrelas do céu não mais reluzem

Se as flores já não seduzem

O amor não mais existe

Se a brisa já não resiste

Se o sol da manhã não mais clareia

Se a nuvem já não vagueia

O amor não mais existe

Se o coração desiste

Se a emoção desaparece

Se o fausto olhar padece

O amor não mais existe