MADRUGADA
MADRUGADA
Acabou na rua
Amargura
Secura
Não cuidou
Não ouviu o aviso
Do juízo
Tristeza
Arrumou a cama
E lá se deitou
Na calçada
Longe de casa
Na rua
Sentimentos à mostra
Alma nua
Não conversa com o brilho da lua
Vai dormir
Sonhando acordar
Com o beijo do raiar do sol
É madrugada e as lágrimas
Ouvem a voz do desamor
E desabam
E um novo dia se levanta
Ao ser beijada pelo raiar do sol
A alma nua se alegra,
É uma feliz planta.
( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)