MADRUGADA

MADRUGADA

Acabou na rua

Amargura

Secura

Não cuidou

Não ouviu o aviso

Do juízo

Tristeza

Arrumou a cama

E lá se deitou

Na calçada

Longe de casa

Na rua

Sentimentos à mostra

Alma nua

Não conversa com o brilho da lua

Vai dormir

Sonhando acordar

Com o beijo do raiar do sol

É madrugada e as lágrimas

Ouvem a voz do desamor

E desabam

E um novo dia se levanta

Ao ser beijada pelo raiar do sol

A alma nua se alegra,

É uma feliz planta.

( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)

Poeta Alexsandre Soares
Enviado por Poeta Alexsandre Soares em 19/09/2019
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