Normalidade
É normal cortar o próprio braço
Com uma lâmina afiada
Tentando usa-la de espada
Para matar o terrível dragão (dor)
É normal ficar triste por nada
Chorar até soluçar em casa
E depois sair na rua
Como se não houvesse acontecido nada
É normal sair na rua
E doer a barriga de tanto gargalhar
Mas quando estar sozinho
Pensar em se matar
É normal perder o sentido
E entrar em conflito
Contra tudo e contra si mesmo
Atrás de um simples motivo
Para querer estar vivo
Se a normalidade se resume a isso
Espero que coisas estranhas estejam por vir
Pois até o desconhecido
Consegue ser melhor
Que esse normal maldito