Fechando meus olhos
Busco por respostas que renovem,
Relembrem quem sou eu,
Sosseguem essa angústia,
Que hoje me asfixia.
Se porventura eu dormir,
Acordando dentro dessa embarcação,
Preparando para sumir,
Em meio essa escuridão.
Preso com medo e solidão,
Lembro-me dos meus caminhos,
Fecho meus olhos.
Perdidos nessa vermelhidão,
Consciência da minha introspecção,
Encheu-me o corpo de devastação,
Instintos da natureza humana,
Procurando uma destruição insana.
Hoje eu estou em chamas,
Condenado pelo poder do dinheiro,
Serras elétricas me destroem,
O fogo e seu mau cheiro,
Minhas entranhas corroem.
As mãos continuam derrubando,
Cada parte do meu corpo desmoronando,
Jogando-me abismo abaixo.
Autor: Arthur Alves De Oliveira