Nunca mais encarei o crepúsculo
Acabei me calando, acabei seguindo...
Quando eu pensei que já não podia mais
Eu o fiz! Eu segui!
Soprei o castelo de cartas que construí
Me embrenhei no caminho de quem mente sorrindo
Omitindo as canções que cantarolava baixinho
Eu me omiti!
Nunca mais encarei o crepúsculo
Hoje, a estrela que brilha está nos meus olhos
Quando lembro da inocência em flor
Desabrochando numa terra perdida
Onde a fonte dos desejos nunca secou
Terminei indo...
Plantando no caminho poesias de amor
Enquanto pisava nos espinhos que teu silêncio plantou
Mas nunca mais encarei o crepúsculo
É demasiada dor!
E meu espírito seguiu sozinho
Carregado de pesares, de canções inéditas
De páginas em branco, jamais preenchidas
Acabei seguindo em frente!
Revestida de feições bélicas
Determinada e manter a alma vazia
E a nunca mais encarar o crepúsculo