No futuro do passado
Faria tudo outra vez
Chutaria o balde
E em más lençóis
Dormiria no banco de trás
Bateria na porta lacrada
Acenderia um cigarro de palha
E em estado de depressão
Fugiria dos ares
Correria na beira da estrada
Riria dos finos mortais
E em máxima euforia
Na ferrovia, cortaria os postes
Voltaria pra casa dos meus pais
Acenderia uma vela no quintal
E em colo maternal
Na rede de balanço, adormeceria