Estou farta da lógica autoritária da inteligência.
Quero ter emoções livres, absurdas e absortas
Não quero a dialética de Newton
composta de ação e reação.
Quero chorar sem ter motivos.
Quero rir sem ter do quê.
Quero ter o coração livre, infinito
e espaçoso.
Estou farta de tanta inteligência.
Respostas complexas para perguntas simples.
Respostas simples para perguntas complexas.
Não quero a teia enredada de ideias e paradoxos.
Não durmo bem.
Não respiro bem.
E, de repente, a vida é um fiapo.
A luz é uma mera purpurina.
E a lantejoula me engana
e me seduz.
Quero as respostas erradas.
As perguntas burlescas.
E a falta de imaginação frugal.
Em meio a primavera,
apenas uma flor colheu meu olhar.
Em meio ao verão,
apenas alguns raios de sol atingiram o céu.
E, agora, sinto essa dor no corpo.
A dor de existir.
A dor de ter raízes e perder-se...
A dor de não ser completa e nem plena.
De ser em gerúndio o infinitivo imperfeito.
Na água do mar, o sal é o tempero da vida.
E, na água do rio, o doce é a trégua
dos amargores da vida.
Vivemos de compensações estranhas.
Quero ter emoções livres, absurdas e absortas
Não quero a dialética de Newton
composta de ação e reação.
Quero chorar sem ter motivos.
Quero rir sem ter do quê.
Quero ter o coração livre, infinito
e espaçoso.
Estou farta de tanta inteligência.
Respostas complexas para perguntas simples.
Respostas simples para perguntas complexas.
Não quero a teia enredada de ideias e paradoxos.
Não durmo bem.
Não respiro bem.
E, de repente, a vida é um fiapo.
A luz é uma mera purpurina.
E a lantejoula me engana
e me seduz.
Quero as respostas erradas.
As perguntas burlescas.
E a falta de imaginação frugal.
Em meio a primavera,
apenas uma flor colheu meu olhar.
Em meio ao verão,
apenas alguns raios de sol atingiram o céu.
E, agora, sinto essa dor no corpo.
A dor de existir.
A dor de ter raízes e perder-se...
A dor de não ser completa e nem plena.
De ser em gerúndio o infinitivo imperfeito.
Na água do mar, o sal é o tempero da vida.
E, na água do rio, o doce é a trégua
dos amargores da vida.
Vivemos de compensações estranhas.