Mariana: Onde até o tempo agoniza pela vida.

Faço prosas poéticas por que não sei seguir regras...

Nunca soube no quarto verso me levantar da queda.

Se no início,

eu me jogo no precipício,

É por que só disso eu vivo,

Quem disse que poesia não é abismo nunca leu versos verídicos,

ou nunca viu o amor nem chorando nem sorrindo.

Como posso explicar a beleza dos versos sortidos.

Agradeço à Salomão pelos cânticos bíblicos.

Choro ao som dos Beatles.

Ouço ainda os dois filhos de Francisco.

Mudando todo dia o que é o amor,

uma hora é fogo outra só vapor...

Relações fingidas,

sem o amor não aceito,

nem preciso,

sei fazer poemas...

Amar e amar...

É isso característico,

do meu ofício.

Poetas morrem de amor,

poetisa como sou ,

Triste,

mostro que eles que pras bandas de cá,

nunca passou.

Viva estou...

Na minha Mariana que é rainha mas é terra,

já trás na história a dor que no amor se espera,

nesse lugar de guerra pacífica,

Mariana: Onde até o tempo agoniza pela vida.

Cantávamos alegres que,

" mais bela que outrora"

irias "ressurgir"...

Mariana,

pra mineiro,

Maria Ana pra todo resto.

Mas como é nossa terra,

nos mesmos escrevemos o verso.

Rainha louca.

Te chamavam também assim,

Se era louca não sei,

só sei que traz sanidade pra mim...

Sanidade de saber que na emoção desenfreada,

pode um mundo nascer...

Mundo pequeno,

mas relevante,

por que duradouro,

Mariana,

linda terra,

quantas vezes já celebrou bordas de ouro?...

mas o que aconteceu...

Com lama te afogaram,

lágrimas rolaram,

meu amor morreu

Maria Ana,

Olha só as loucuras no que deu...

[Sou Marianense e queria homenagear Minha linda cidade... ]