Renda-se
Renda-se ao encanto
Por um desencanto adormecido
Desperta um sentido e nuance
Embora jamais tenha sofrido
Angústia, deserta e efêmera
Penumbra de lócus, apenas
Instinto semblante perdido
Busca de um olhar, declínio
Eleva, desperta um relato
Acaso decisivo e relapso
Descreve seus passos cedidos
Inscritos em memórias do passado
Nocivo, eterno em ancorar
Margens atuam meu impulso a findar
Esferas descrevem um mundo sem hora
Aguardando um triste fim lhe convocar
Verdade ao vento, um sopro
Renúncia e desastres, transporte
O suspiro de esperança deposto
Evocado no sopro, ainda que na morte...