O Fim
Transformou o choro em pingos de chuva,
Se puseram a escorrer na vidraça…
Do vinho servido na taça
Só sobrou o bagaço da uva!
No coração, um laço,
Na garganta, um nó,
No presente, um espaço,
No futuro, um só!
Quando parte um sorriso,
Corta junto uma esperança…
Deve ser por isso
Que se quebra aliança!
Mas, se a gente padecer muito,
Não resta nada pra colher,
Pois pranto não enche prato,
Não rega o que planta e não enche colher!