fonte imagem: http://darkplace.blogs.sapo.pt/arquivo/blog.jpg
Para uma noite triste, de uma amiga triste.
DORMENTE
Para uma noite triste, de uma amiga triste.
DORMENTE
Nesta noite,
tens a dor hospedada em tua alma,
tens o silêncio da dor ampliado em tua sala,
tens a dor do silêncio vadiando na voz embargada
que me fala,
que me fala,
tens nos olhos mareados o grito preso da garganta,
tens vontade de vomitar o que dói dentro em ti,
tens o inexplicável tatuado em perguntas sem respostas,
tens teus sonhos implodidos tods de uma vez.
Tens o sorriso apenas como movimentos musculares,
porque perdeste o rumo do olhar
e luzes já não consegues enxergar.
e luzes já não consegues enxergar.
Tens pressa no tempo e o tempo não passa,
porque o teu passado ainda está amarrado,
porque o teu passado ainda está amarrado,
junto à bagagem que ainda tens para carregar.
Tens o corpo dormente e ainda é grande a estrada,
falta muito para chegar e quase não podes
caminhar.
Tens o corpo dormente e ainda é grande a estrada,
falta muito para chegar e quase não podes
caminhar.
Tens os pecados cobrados em pesos pesados
e esta conta você não deve, mas se sente na obrigação de pagar.
Ah! Minha amiga!
Perdoa-me se nada posso fazer a não ser escutar
o que falas calada no teu sentir.
Saibas que eu gostaria muito de te livrar desse martírio.
Se pudesse, eu rasgaria e jogaria fora os todos os teus suplícios,
só para que pudesses ao sono entregar
o teu o corpo doido e tua alma afoita,
e nesse descanso pudesses sonhar.
o teu o corpo doido e tua alma afoita,
e nesse descanso pudesses sonhar.