SINTO MUITO

(Socrates DiLima)

Sinto...

que minha alma queima,

No fogaréu de um sonho,

Minto,

Minha alma teima,

Em deixar meu coração tristonho.

Sinto saudades,

Nem eu mesmo sei do que,

Talvez da castidade,

De nao pensar em você.

De amar, sinto fome...

sinto frio,

o Eu sozinho, me consome,

na solidão de um vazio.

Sinto...

tantos sentimentos mortos,

Dores em labirinto,

Em tantos caminhos tortos.

Sinto,

Talvez,

O que nao queria sentir,

Instinto,

outra vez,

Do amor que sempre insiste em partir.

Sinto que nada sou,

diante do que sempre fui,

E no canto que se aportou,

A felicidade me exclui.

Sinto ser poeta,

dos tristes pensamentos,

E quando uma lágrima fria me testa,

afeta in loco, meus sentimentos.

Sinto ser encantado,

Pelos tristes presságios,

As vezes desencantado,

Andando pela vida em estágios.

E assim, vou-me sentindo,

Aos poucos me consumindo,

nas saudades deixadas do que vai partindo,

Num sinto muito que vai me restringindo.

Valeu poeta.

16/06/2016 18:16 - Ana Maria Brasiliense

Poeta é assim mesmo, ama de forma diferente,intensamente, como só ele sabe amar.Sofre de solidão,vive de nostalgia,paixões, encanta e desencanta,chora lágrimas sofridas,ri da lágrimas sentidas.Vivem flutuando deitados em letras, douradas as vezes...Poetas não são humanos,vieram de outros planetas.

Para o texto: SINTO MUITO (T5669054)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/06/2016
Reeditado em 17/06/2016
Código do texto: T5669054
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