Há um céu sobre as cabeças
E dentro das cabeças há pensamentos
soltos e aéreos que aterrisam
em minha consciência.
Ter consciência dá febre.
Dá enxaqueca.
Dói a alma que quer saltar do corpo.
O corpo, uma dimensão provisória
padece.
envelhece
fenece
E, finalmente se entrega
as raízes que se embrenham
no caminho.
Ouço passos na escada.
Veja as luzes cintilantes da cidade.
Tudo se desmancha no ar,
pulverizado pela dura realidade.
Realidade-martelo
Que esmagam certezas.
Que eliminam referências.
Não se pode diferenciar-se
nesse mar líquido
e descartável.
Há um céu sobre as cabeças.
Há cabeças sobre horizontes.
O sol se deitar
em vestes rubras.
Os pássaros riscam
poesias
e, em seta apontam
para o infinito.
E dentro das cabeças há pensamentos
soltos e aéreos que aterrisam
em minha consciência.
Ter consciência dá febre.
Dá enxaqueca.
Dói a alma que quer saltar do corpo.
O corpo, uma dimensão provisória
padece.
envelhece
fenece
E, finalmente se entrega
as raízes que se embrenham
no caminho.
Ouço passos na escada.
Veja as luzes cintilantes da cidade.
Tudo se desmancha no ar,
pulverizado pela dura realidade.
Realidade-martelo
Que esmagam certezas.
Que eliminam referências.
Não se pode diferenciar-se
nesse mar líquido
e descartável.
Há um céu sobre as cabeças.
Há cabeças sobre horizontes.
O sol se deitar
em vestes rubras.
Os pássaros riscam
poesias
e, em seta apontam
para o infinito.