JULHO
Tristes são esses dias de julho,
que me consomem na tristeza desse inverno
feito de frios que congelam,
não apenas minha alma,
mas os sentimentos que aqueciam
e devolviam-me algum viver.
Vagueio por meu quarto, luz acesa.
Pensamentos que adentram a madrugada
refazem movimentos mecânicos e tão iguais.
Rotina dispersa em situações ocasionais,
memórias envoltas no mesmo envelhecer.
Aprisiono minha liberdade nesse medo,
deflagrada a solidão de tantos meses à fio,
sucumbindo lentamente ao meu maior desafio,
que seria a aceitação do novo acontecendo
e o abandono de tudo o que preciso esquecer...
Tristes são esses dias de julho,
que me consomem na tristeza desse inverno
feito de frios que congelam,
não apenas minha alma,
mas os sentimentos que aqueciam
e devolviam-me algum viver.
Vagueio por meu quarto, luz acesa.
Pensamentos que adentram a madrugada
refazem movimentos mecânicos e tão iguais.
Rotina dispersa em situações ocasionais,
memórias envoltas no mesmo envelhecer.
Aprisiono minha liberdade nesse medo,
deflagrada a solidão de tantos meses à fio,
sucumbindo lentamente ao meu maior desafio,
que seria a aceitação do novo acontecendo
e o abandono de tudo o que preciso esquecer...