A dor do tempo
Corra tempo penoso
expulse teu ar pesado
veja o quanto meu corpo está cansado
sem brilho – desencantado
Acredito em fases ruins
energias negativas
mau agouros
e tantos males
que mal me fazem
Mas eu sei que de repente,
chega o tempo: o Senhor!
que caminha
alinha e muda
o grito aflito do momento
Aproxima-te Senhor!
sopre bons ventos
quero ouvir gritos de alegria
brindes de alforria
de tanta tristeza
que afastou esperanças
abriu cicatrizes
arremessou amores
Mas cá entre nós:
apesar de tudo, caminhei contigo
e aprendi que sou forte
com o teu norte.
15/01/2016