ROSA FENECIDA
Acordei num lindo dia de primavera,
e fui diretamente olhar para ela!
Havia desaparecido toda a quimera;
estava morta na janela.
Estava definitivamente extinta!
As pétalas, perderam a sua tinta.
No copo d' água estava afundada,
ninguém mais dirá, que aquela flor
era esbelta e rosada.
A rosa me inspirava o amor!
Agora estava misturada com descoloração,
e com a dor.
A água tentava recuperar a sua vida perdida;
por um parasita foi mordida.
Senti um grande pesar,
quando percebi que não dava mais importância
ao meu cuidar!
Não havia nenhuma saída:
tive que aceitar de que estava
definitivamente fenecida.
- Gabriel Eleodoro
Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 1999.