ROSA FENECIDA

Acordei num lindo dia de primavera,

e fui diretamente olhar para ela!

Havia desaparecido toda a quimera;

estava morta na janela.

Estava definitivamente extinta!

As pétalas, perderam a sua tinta.

No copo d' água estava afundada,

ninguém mais dirá, que aquela flor

era esbelta e rosada.

A rosa me inspirava o amor!

Agora estava misturada com descoloração,

e com a dor.

A água tentava recuperar a sua vida perdida;

por um parasita foi mordida.

Senti um grande pesar,

quando percebi que não dava mais importância

ao meu cuidar!

Não havia nenhuma saída:

tive que aceitar de que estava

definitivamente fenecida.

- Gabriel Eleodoro

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 1999.

Gabriel Eleodoro
Enviado por Gabriel Eleodoro em 24/12/2015
Código do texto: T5490259
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