The end
Pedras que morrem caladas.
Limites auto-impostos
pelo poeta das visagens.
Não pode nunca ser nem
deixar de ser, está num
limbo, eterno limbo
das coisas sem sentido...
Experimenta ir e vir
ao longo duma costa qualquer,
mas não é de lugar algum.
Apenas passa, trafega,
de cidade em cidade,
à procura de algo
que não sabe o que é...
Caminha como que dono
de um caminho desses dos
andarilhos de estrada.
E cala todo sibilo
da natureza, só vê
silêncio no seu grito.
Extrapola a miséria...
Densidade poética
dos mergulhos em praias,
clamor das pragas muitas.
Seria nosso the end?