De volta a roça
Cansado, estou da cidade,
Decidi voltar para a roça,
Reconstruir a minha palhoça
Onde, a vida é natural;
Inspira ao homem, poesia,
Conduz a alma a pureza,
Um bom astral, ao pão da mesa,
Ao pão espiritual
Sou o filho de volta a casa,
cansado da angústia, infausto,
Qual um pássaro, voltando ao pasto,
O seu habitat natural;
O meu mundo! O berço onde nasci,
Fui embalado em seu manto,
A o cheiro da brisa do campo
Sob as sombras de um bamburral.
Na cidade,em tudo, há trevas...
Não mais, contempla-se os céus!
A poluição, ambienta os réus,
Confundem-nos, o bom e o mal;
Na indistinção desses valores,
As vistas, ambos, brindam-se na mesma taça,
Corrupção, não mais disfarça;..
Políticos; nada sabem,seguem normal.
Vivendo na roça, entre os animais,
Terei lealdade, paz, e a guarda...
Quero ouvir, a passarada!
Bem longe da cidade,esse mundo cão;..
Quando beja,apunhala pelas costas,
Considerado: ser racional;
Seria ofensa, ao animal,
Chamar-lhe de cidadão.
AUTOR: VALMY MOURA COSTA