De volta a roça

Cansado, estou da cidade,

Decidi voltar para a roça,

Reconstruir a minha palhoça

Onde, a vida é natural;

Inspira ao homem, poesia,

Conduz a alma a pureza,

Um bom astral, ao pão da mesa,

Ao pão espiritual

Sou o filho de volta a casa,

cansado da angústia, infausto,

Qual um pássaro, voltando ao pasto,

O seu habitat natural;

O meu mundo! O berço onde nasci,

Fui embalado em seu manto,

A o cheiro da brisa do campo

Sob as sombras de um bamburral.

Na cidade,em tudo, há trevas...

Não mais, contempla-se os céus!

A poluição, ambienta os réus,

Confundem-nos, o bom e o mal;

Na indistinção desses valores,

As vistas, ambos, brindam-se na mesma taça,

Corrupção, não mais disfarça;..

Políticos; nada sabem,seguem normal.

Vivendo na roça, entre os animais,

Terei lealdade, paz, e a guarda...

Quero ouvir, a passarada!

Bem longe da cidade,esse mundo cão;..

Quando beja,apunhala pelas costas,

Considerado: ser racional;

Seria ofensa, ao animal,

Chamar-lhe de cidadão.

AUTOR: VALMY MOURA COSTA

Valmy
Enviado por Valmy em 26/07/2015
Reeditado em 31/08/2015
Código do texto: T5324391
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