Rege.
Enquanto reencontro o outono,
Minha Alma clareia nas nuvens,
No silêncio do meu amor vivido,
Deixo-me haver entre as folhas.
As ilusões dos dias, acorrenta-me;
Dedilhando meu coração suplicante,
No desenhar de suas mãos carinhosas.
De sonhos e a vida que restou.
Nas asas de um bem-te-vi campeiro,
Suspenso nas copas das nuvens tortuosas,
Rege minha manhã no bosque.
À suma saudade que de ti restou;
Neste mundo de cristais quebrados,
Deixo-lhe o recolher do meu amor.