Rege.

Enquanto reencontro o outono,

Minha Alma clareia nas nuvens,

No silêncio do meu amor vivido,

Deixo-me haver entre as folhas.

As ilusões dos dias, acorrenta-me;

Dedilhando meu coração suplicante,

No desenhar de suas mãos carinhosas.

De sonhos e a vida que restou.

Nas asas de um bem-te-vi campeiro,

Suspenso nas copas das nuvens tortuosas,

Rege minha manhã no bosque.

À suma saudade que de ti restou;

Neste mundo de cristais quebrados,

Deixo-lhe o recolher do meu amor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/07/2015
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