Vá embora...

Pata negra a sujar boas memórias

Amarra a liberdade de comandar o próprio eu

Viver sem comer direito, dormir. Viver?

Paga-se a penitência da inutilidade

Freia-se o mau humor, a culpa, a raiva

Esconde-se de vergonha das feridas

Colecionadas em lutas diárias, constantes

Que só dão trégua na exaustão

Do sono - troféu do alívio -

Mas tudo parece vão outra vez

Porque no ralo do tempo anos se vão

No ritmo infindável da regente depressão.

Yasmin Amira Di Amante
Enviado por Yasmin Amira Di Amante em 23/07/2015
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