Despedidas...
noite caiu fria e solitária
A chuva fina escorria pelo vidro da janela...
Eu já não sentia mais.
As alegrias partiam misturadas as tristezas.
E o silêncio ressurgia glorioso como fênix adormecida.
Meus labios secavam enquanto meu coração deixava de lado seus achaques para se tornar de pedra.
As lágrimas não mais viriam,
A névoa da manhã seguinte não existiria.
Pois sua voz já não era nítida,
Seu sorriso uma lembrança
E sua presença era somente um fio imaginário que habitou meus dias.
Tudo era cinza, a noite eterna nascia e eu não mais temia.
Meu coração se partia, minha mente divagava e meu corpo caminhou só.
O espelho estilhaçou - se e com ele cada sopro de esperança que em minha alma vivia.
Novos muros se criaram,
Mais altos, mais firmes, mais duros.
Não haveria mais dor, não haveria o sofrer.
Não existiria amor e muito menos você...