Almas Pacíficas.

Na sombra do universo ferido,

O sangue derramado nas frestas!

Sob o colar de uma romã suave,

Em desejos de começar infiltrados.

Em confins de suas almas pacíficas,

Fugindo das têmporas primaveris,

Na prata que decora suas alianças!

Talhando a vida de seus domínios.

À lápide de suma semelhança,

Amanhecendo sem vestes brancas,

No alvo das labaredas dos querubins.

Protegidos e ausentes de confissões,

Nas ramas de um pássaro ferido!

Silenciando no âmago, os seus lugares.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 24/06/2015
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