TRISTEZA DE UM POETA
(Ps/289)


Despe-se da alma o poeta triste
para poder sentir a dor na profundidade,
no vazio, sem ilusão.
Mergulha no absoluto do seu existir
nas letras, seu mundo,
seu sentir.
Íntimo, torna-se em pensamentos loucos,
peregrina seus dias tristes
em versos e
finge-se feliz ao ver o azul do céu.
Há um espaço que só ele sabe.
Há o mar para a sua evasão.
Existem as estrelas
que o fazem brilhar.
Nota a lágrima sem choro
Ama a vida, só
e dela se nutre.
Incompreendido  compreende,
conhece veredas únicas,
seu refúgio,
Seu viver!










 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 08/06/2015
Reeditado em 18/11/2017
Código do texto: T5270648
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