Exilar.

Sob os olhares dos rios sangrentos

À primavera aleatória;

Solidão, escuridão, desafogos.

Peito ferido, além daquele luar.

O mundo dissidente nos lábios,

A alma carente, pedindo bis;

De juventude tentando florescer,

Uns minutos, dois segundos á mais.

O acalento de prantos distribuídos,

A longa esfera das oliveiras,

Vão se embora todos os amanhãs.

Um colorir abrasante se somante,

Minha cora estridente atingida;

Pois, hoje foi-se a pena de exilar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/06/2015
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