Exilar.
Sob os olhares dos rios sangrentos
À primavera aleatória;
Solidão, escuridão, desafogos.
Peito ferido, além daquele luar.
O mundo dissidente nos lábios,
A alma carente, pedindo bis;
De juventude tentando florescer,
Uns minutos, dois segundos á mais.
O acalento de prantos distribuídos,
A longa esfera das oliveiras,
Vão se embora todos os amanhãs.
Um colorir abrasante se somante,
Minha cora estridente atingida;
Pois, hoje foi-se a pena de exilar.