Verdade
Verdade que o homem é prisioneiro
dos seus pensares e suas vontades!
No perfilar dos anos até os jardins,
tornam-se reféns deste vil jardineiro,
Antúrio, beijo, begônia, cravo. dália,
quase extintas, tornarem-se simples,
viraram multicoloridas lembranças...
Verdade!
Difícil imaginar nesta volátil catarse,
a força secreta de terríveis mudanças
dadas no frágil corpo da humanidade,
seu próprio punho ostenta a vergasta!
Oh! Mentiras traiçoeiras escorregam
por lábios impuros num salivar ácido,
envenenando, mordendo a sua criança!
Verdade! Mentira!