Sobriamente Entregado.

Seda fina seda que fia sozinha,

Ingratidão sob a solidão a nascer uma harmonia;

Eu Ali!Te Procurando.

A saudade recaindo por minha alma nua.

Meus prantos na lida neste meu vício.

Estaca meu peito.Sobriamente Entregado!

Memórias do colchão entre a cama parada.

As paisagens noturnas discretas a nascer-me;

Os ponteiros calados param de ciúmes sozinhos.

Haver não mais, conter-me, talvez, nos têm.

Rápido;-O dia termina sem noite.

Mundo.Desfeito nas sombras negras amargas.

Despir,Torna-;O frio mais alento.

Não posso me relevar;

Sentir, querer, tocar, encontrar!?

Razões dadas e me calar;

Saber, Estar, Parar!-Esta minha vida pede cobra.

Entre a realidade a suas maldades sufocadas.

Ali permaneço calado, de passos na noite!

Vida oh vida encurtada!

'Umbras a rosa, na figura ventar'

O credo que afaga este meu peito escarvo.

A trescalar, as lágrimas nos argueiros feridos.

Embora Eu!Deito-me desnudo ávido.

Farpas a aurora, no regado futuro;

Soletras a paz;-A minha ferida.

Torpe;-Saudades em giros de tua voz;

Descalço,Sob a rosa um alvoredo.

Avergo dos lábios, o siso comumente.

"Troves dos céus, a chave soprada."

Nunes na minha mente os carinhos.

_E de violetas, os seus espinhaços_

'Ado.Sentimento do teu corpo nu florido'

Deleites do colo, minhas mãos, tua pele.

Anjo, por onde renasce, este amor?

Somo os dias, as orquídeas esquecidas.

Findo nos olhos este meu amor.

"Enamoro, a solidão e o vento"

Nu Abro-me!De abismo aclivante.

Expelir a saudade deste meu peito?

Criva Destino, Embora farto sois.

À ela, minha alma, a crépida.

Nos aromas das línguas escravas suas.

Haver-;Por minhas veias que ficam nulas frias.

Três gotas, pingam pelo solo procurando-te!?

O desfalecer na morte, sobre a noite!

Quando não toco, esta sua face no cristal!

'Entrego os vícios de minhas mãos;

A carecer quando?Tu Fostes;-Sem avisar-me!?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/05/2015
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