Desenganos.
As rosas pretas ao decompor saudade,
Este espírito que ata-se espantado,
Dos céus desce como um pássaro,
Fecunda a alma na cova espiral.
Embora haja dos infernos astrais,
Senhor me labirintas das entrelinhas.
Nos passos da morte, és tu a verdade.
Pois tem o clama neste prego fundido.
Às vezes caem do abismo ardiloso,
Traga a luz sobre este solo,
Aos recantos dos céus em suas façanhas.
Nesta aurora que griva o espaço,
Nas seivas das lágrimas entre desenganos!
Cá verei o nascer do seu espinhaço.