Caminhas.

Caminhas ó solidão caminhas,

No lugarejo que meu corpo abre!

Embaixo deste sol acamado!?

Este crebro, soberbas aos linhos.

A escuridão por minha alma,

Agarrada com o solo branco!

Nos pés dos labirintos rasantes;

À clama desta minha loucura!

Carregas no tempo esta cura?

No abrir do meu peito a ferir!

Por quais invernos, és meu perene!

Ternos de minhas realidades?

Pelos prantos que andam advindo;

Aos próximos solos coloridos...

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
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