Novelo .
O novelo fia minha alma;
Voltando a costurar o tempo!
Se, lá deixei, voltei, por quê, pensei?
De regressos nos abraços afins.
Nas pontas finas deste algodão,
Subo pelos céus nas chamas de Deus!
Ó asas que fiam minha seda,
Sobre o olhar do pado anjo!
Ah, se eu voltasse o novelo?
Eternamente, me bendizia,
Neste credo de fagulhas, estou?
Devanear entre silêncios,
Sobre o corte em prumo cheio,
Eh, se estou confuso, ajusto.
Nas formas caudas, misteriosas!
E agora, resta-me o tempo?
Na fusão do solo, sem meu corpo.