Solto .

Este anjo que vem decifrar-me?

Na costela do pó, veste arco,

Na aura do espírito do bem!

Beija a dor, sobre o lençol nu.

À esta branquidade terebra?

O sol na verdade em vícios!

Do grito e a lua carmesins;

Sob o tempo do roseado galgo?

Oh dia, de onde, revolta-me!?

O alimento de nossas gulas,

Nesta hora de rosa trelada.

No espelho do sangue vivido?

O pesar, no girante inferno...

Solto, nas dores esfalecidas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/04/2015
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