Moeda .

Jogado ao ar, em decisão única;

O corte cai, pelas feridas macias,

D'olhar no tempo que ficou junto!

Baila a esperança em lealdade...

Olho, as estrelas do azul ficante,

Cheias de brasas de onde serei!

A tarde de meus silêncios.

Eh, vou no beirar desta moeda.

Com o olhar para os céus, se cria?

O corte na lâmina em minha defesa!

E, entregue, à cada sentimento visto.

Na sombra do haver, há prazer;

E, assisto a primavera mais curta!

Por me comparar com minha alma.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/04/2015
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