Estas Esperas .

Por vários dias andei, em selva desnuda.

Encontrei ali a vida pelos orvalhos caídos,

Desabrochando este meu viver transpirado;

Por este grão ao tempo tão inconsequente.

Olhei pra trás, encontrei meu olhar sorrindo;

Se ali eu estava, porque vim a chorar tanto ?

Caíam como as folhas em águas sorridentes.

Alimentei, meu coração do mel ao fel bruto...

Passando pelo destino indulgente confidente!

De alago do viver, de horizonte no mais sofrer;

Tantos dizeres e, nada a perguntar das flores.

As vezes penso que preciso prantear saudades.

Querendo apenas compreender o meu ser aqui!

A estas esperas minha alma, à jaz, ser incógnita.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/04/2015
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