Estas Esperas .
Por vários dias andei, em selva desnuda.
Encontrei ali a vida pelos orvalhos caídos,
Desabrochando este meu viver transpirado;
Por este grão ao tempo tão inconsequente.
Olhei pra trás, encontrei meu olhar sorrindo;
Se ali eu estava, porque vim a chorar tanto ?
Caíam como as folhas em águas sorridentes.
Alimentei, meu coração do mel ao fel bruto...
Passando pelo destino indulgente confidente!
De alago do viver, de horizonte no mais sofrer;
Tantos dizeres e, nada a perguntar das flores.
As vezes penso que preciso prantear saudades.
Querendo apenas compreender o meu ser aqui!
A estas esperas minha alma, à jaz, ser incógnita.