Peito Sufocado .

Olhando-me como os chãos frios e tristes;

Meu peito sufocado, deixando de te amar!

Ao parar tantas dores, sufocante em solidões.

Está em mim o sabor que apertam meus olhos.

Passando os desesperos em atritos por meus

respingos, encurtando-me as palavras que se

cobrem em cores tão saudosas dos meus ares.

Entre a vida pacífica e os caminhos dos sonhos.

Vou distante, mas ali tão pertinho procurar-te!

Dizer-te como a chama fica vermelha por tê-la.

Tristes são os acenos em apelos por minha volta,

Entre os dias, permaneço acordado pelos soluços.

Vou em prantos em passos dados nestes fins reais;

Parar em verdades só, me trouxeram as desilusões!

Conter-me como as águas, choram tantas ingratidões;

Aos poucos vou te chamando, pelas terras insistentes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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